quarta-feira, 20 de março de 2013

A APOMETRIA na Umbanda... ...e a UMBANDA na Apometria.


Fonte: http://umbandaempaz.blogspot.com.br/2012/03/apometria-na-umbanda_22.html

O termo Apometria vem do grego Apo: preposição que significa "além de" Metria: relativo a "medida" - e seu significado está em "medir além". A Apometria é uma técnica de desdobramento e cura dos corpos individuais que compõe o ser, através de pulsos eletromagnéticos. A base e explicação da Apometria está no estudo das Leis de Física Quântica e das Leis Espirituais que regem o Universo. Seu êxito depende da atuação de bons médiuns e bons trabalhadores espirituais, operando em conjunto e harmonia com os diversos planos. A Apometria vai muito além de um simples estalar de dedos e quem trabalha com essa técnica sabe muito bem disso. A Umbanda possui papel fundamental na atuação da Apometria, pois as diversas Linhas podem atuar em todos os Planos: recolhendo, transmutando e curando as energias do paciente. Tudo no Universo é energia e essa energia está em constante movimento e transformação. A Apometria e a Umbanda fazem uso dessas energias durante o processo de cura do atendido.
A Apometria surgiu no Brasil, em Porto Alegre - RS, pelo estudo do Dr. José Lacerda de Azevedo. Ele se baseou nas pesquisas de um psiquiatra porto-riquenho: Dr. Luiz Rodriguez, que desenvolveu uma técnica chamada de hipnometria. O Dr. Lacerda, juntamente com sua esposa Yolanda (médium clarividente) descobriu que essa técnica melhorava muito os pacientes em tratamento. Então, juntos, no ano de 1965, fundaram a primeira Casa Apométrica do Brasil: a "Casa do Jardim". Ela era vinculada ao Hospital Espírita de Porto Alegre até 1987, mas depois tornou-se uma Instituição com sede própria, onde diversos trabalhos passaram a ser desenvolvidos. O Dr. Lacerda deixou livros publicados sobre o assunto e sempre defendeu a importância dos trabalhadores espirituais da Umbanda num bom atendimento apométrico. No site http://www.casadojardim.com.br/ pode-se pesquisar a história completa da Apometria e seus cursos. Um livro muito bom para o inicío do estudo apométrico é "Apometria para Iniciantes" de Patricia Barz e Geraldo Magela Borbagatto.
Todo apômetra deve atuar com responsabilidade dentro da Umbanda e todo umbandista deve trabalhar com consciência na Apometria, pois somos interligados pela Lei Maior do Amor Cósmico Divino.

domingo, 17 de março de 2013

Mediunidade e saúde




                                                                                      Por Marina B. Nagel Cumino


Fonte: http://www.colegiopenabranca.com.br/artigos2.html



De acordo com a OMS, saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença. Ter saúde, então, seria ter qualidade de vida, com uma rotina equilibrada, boa alimentação, tranqüilidade, além de emoções e mente em harmonia. Parece utópico dentro da realidade de hoje, principalmente nas grandes cidades, não? A prática da mediunidade também tem muito a ver com isso. Como ser um bom médium com o corpo doente, sentindo dores, ou mal estar? Ou com o emocional desequilibrado, vibrando irritação, mágoa, tristeza, ódio? Ou com a mente inquieta, cheia de problemas, preocupações, vícios? Cuidar do corpo, da mente, das emoções e do espírito é o que todos nós deveríamos fazer, e é essencial para quem trabalha mediunicamente.

Não vou me ater aqui ao cuidados com a firmeza de nossa esquerda, ou com manter a vela de anjo de guarda acesa, ou com os banhos de ervas e oferendas. Vou buscar o que normalmente “deixamos pra lá”. Como estamos nos alimentando? Sabemos ficar em silêncio e conviver conosco mesmos? Paramos diariamente para ouvir nosso coração?

Nesse primeiro texto, vamos falar da saúde física. Ao encarnarmos, assumimos um corpo e o compromisso de cuidar dele. Nos programamos para resolver assuntos pendentes, ajudar nosso próximo, evoluir. E para isso precisamos de um determinado tempo. Mas esse tempo só acontece, se houver um corpo vivo pra isso, claro! Melhor ainda, imagine o quanto você pode fazer e evoluir se chegar aos 80 anos de idade lúcido, saudável e disposto? De acordo com o Ayurveda, uma ciência médica criada na Índia que já data de mais de cinco mil anos, a solução está em conhecer o seu corpo e encontrar o seu próprio ritmo, o seu próprio equilíbrio. Cada ser humano nasce com uma constituição física específica, com um determinado percentual de elementos no corpo. Pro Ayurveda, toda a matéria é formada por cinco elementos: terra (Prithivi), água (Jala), fogo (Agni), ar (Vayu) e éter (Akasha). Esses elementos se combinam, levando em consideração a carga genética dos pais, a gravidez, as condições ambientais da gestação e do momento do nascimento, etc. Essa combinação define como cada ser humano será biologicamente e emocionalmente.

Por exemplo, pessoas que nascem com muita terra e água na constituição recebem o nome de Kapha e têm a tendência a acumular mais peso, a serem mais lentas, organizadas, a planejar mais; costumam ser mais cuidadosas com o próximo, mais amorosas e compassivas, tendendo a ter dificuldades para dizer não. Quem possui muito ar e éter é chamado de Vata, e é mais ágil, magro, desligado. Intestino preso, pele ressecada e problemas relacionados ao Sistema Nervoso Central também são mais comuns nos Vata. Quem tem fogo e água em maior quantidade, recebe a denominação de Pitta, e tende a ter um corpo mediano, musculatura forte, muita criatividade, determinação e foco. São líderes e podem ser meio esquentadinhos. Mas é preciso levar em conta a quantidade de todos os elementos, que vão alterar e definir as características.

Sem precisar conhecer todos esses nomes e informações, você pode olhar para o seu próprio organismo e perceber quais são suas tendências, o que lhe faz bem ou mal, o que desequilibra o funcionamento do seu sistema digestivo. Aí está uma informação importante: Como você come?, Como é sua digestão? e Como é sua excreção?. Essas três perguntas dizem muito sobre você. Assim como: Como você dorme? Vive cansado? Falta vitalidade?.

Cada um tem uma resposta, que pode definir uma alimentação específica, assim como tratamentos com ervas, ou desintoxicação. Mas algumas dicas servem para todos. Primeiro, é necessário comer alimentos vivos, saudáveis, ricos em vitaminas e nutrientes. Não se deve comer quando se tem sede, e nem beber quando se tem fome. Coma somente nos horários das refeições. Depois do sol se pôr, ingira apenas alimentos muito leves, dando preferência aos líquidos. Pare pra comer e coloque sua atenção somente no que está fazendo.

Outras dicas levam em conta os sabores da comida. Os alimentos salgados aumentam o fogo no corpo, e podem nos deixar mais nervosos e ciumentos, principalmente se esse elemento já está em desequilíbrio dentro de nós. Mas para quem está muito apático, sem vontade, o salgado pode fazer bem. Os picantes também ajudam a diminuir a letargia e a falta de vontade. Eles aumentam o fogo, mas, por também conterem ar, podem produzir ressecamento. Os picantes são contraindicados em períodos de TPM e para pessoas irritadas e impacientes. O azedo, ou ácido, contém fogo e terra e estimula o desejo, a audácia. Em excesso, pode deixar a pessoa, literalmente, “azeda”, ressentida. 

O amargo é excelente para desintoxicação, perda de peso, reequilíbrio do PH do sangue, para diminuir irritação e nervosismo, para estimular o desejo de mudança. Mas, se consumido em excesso, pode trazer amargor e frustração, sendo menos indicado para quem é muito magro e tem intestino preso, por exemplo. O adstringente (sabor da banana verde, que trava na língua), também é bom para acalmar o excesso de fogo, traz clareza mental e introspecção, mas agrava sentimentos de insegurança e é o pior sabor para a prisão de ventre. O último é o doce (presente nos carboidratos e frutas, principalmente). Ele é ótimo para acalmar, trazer compaixão, amor e aterrar. É menos indicado para os Kapha, que já tem muita terra e engordam facilmente. Pode promover apego. Ah... é importante não confundir “doce” com “doçura”, ok? Doçura e açúcar desequilibram o PH do sangue e não fazem bem pra ninguém, a não ser pra “mascarar” nossas carências emocionais. O importante é saber observar a si mesmo e não buscar mais do que já está fazendo mal. Os excessos é que são nocivos.

Outras dicas: não ver televisão, ou ficar no computador até tarde, melhora o sono. Assim como os chás calmantes ajudam antes de dormir. Fazer atividade física pelo menos três vezes por semana também é essencial para se ter saúde e um organismo equilibrado. E isso ajuda (e muito!) na prática mediúnica. Ficamos mais dispostos, alertas, firmes, com o corpo preparado para fazer o que o Orixá ou guia necessitar.

Agora, você já pensou em como as brigas e desequilíbrios emocionais intoxicam o corpo e provocam doenças?

sexta-feira, 8 de março de 2013

Dia Internacional da Mulher - Campanha de prevenção de câncer de colo uterino e mama

Utilidade Pública

Vamos divulgar

Dia Internacional da Mulher - Campanha de prevenção de câncer de colo uterino e mama
Local: Laboratório de Enfermagem do campus Martim de Sá 
Endereço: Av. Mal. Presidente Castelo Branco, s/n, Caraguatatuba
Dias dos exames de manhã: 11 e 14 de março, das 8h às 11h30
Dias dos exames à tarde: 13 e 15 de março, das 13h às 17h
Informações e agendamento: nos telefones (12) 3897-200, (12) 3897-2018(12) 9185-5234, ou pelos e-mails: mirian.almeida@modulo.edu.br e ana.gobbo@modulo.edu.br.

quinta-feira, 7 de março de 2013

UMBANDISTA SIM, FANÁTICO NÃO!


Alexandre Cumino

“Fanus” vem do grego e quer dizer templo, o fanático é aquele que “trocou” Deus pelo templo. A adoração dele já não é para Deus e sim para “coisas” do Templo em si. É a pessoa apegada ao meio e não ao fim pelo qual este meio busca alcançar.
Ele se prende entre procedimentos rituais, dogmas e tabus. O Fanático além de não pensar em outra coisa, senão no “Templo” com suas “regras” também crê que sua religião é melhor que as outras.
O fanático quer converter a todos e salvar o mundo com sua religião, a única que tem condições para isto. O fanatismo é um vício no campo da Fé. O Templo é algo que faz parte da religião, mas não é a religião. No templo se criam dogmas e tabus, na religião de Umbanda não, pois não está instituída, não responde a uma instituição. O que dá uma grande liberdade a seus praticantes que devem seguir sim a ética e o bom senso, pois esta sim é a Lei da Umbanda. Seja livre, a Umbanda é livre, tanto que é quase uma “não-religião” ou uma “anti-religião”. Muitos são Católicos e frequentam a Umbanda, muitos são espíritas e praticam a Umbanda, outros são de nação e trabalham na Umbanda…
Podemos ser Umbandistas e visitar outras religiões e cultos, a Umbanda reconhece todos os caminhos levam a Deus.

Umbanda é mais do que uma religião, é uma forma de pensar e viver. Para mim “Umbanda é Universalismo prático”. Ser Umbandista é ter o pé no chão e a cabeça aberta a tudo.

Religião não é um conjunto de regras, práticas, dogmas e tabus… religião é uma experiência concreta com o sagrado, Religião é o ato de se religar a Deus. Religião é algo ligado ao sentir, o que se busca na religião transcende o intelecto.
O pensar é algo bom, intelectualizar nem sempre é bom, muita coisa foi feita para sentir e não para se entender.
Quando encontrar Deus nas outras religiões e muito mais do que isso, quando encontrá-lo nas pessoas com quem convive, independente de sua crença, quando encontrá-lo dentro de você, então estará encontrando a Umbanda.

domingo, 3 de março de 2013

Em defesa do estudo do conhecimento da Religião de Umbanda

Por Alexandre Cumino
http://www.espiritualidades.com.br/Artigos/C_autores/Cumino_Alex_cursos_Umb.htm

Olá amigos e irmãos, estou postando este texto para a sua apreciação.
O que motivou este texto foi uma onda de criticas que tenho visto sobre os cursos.
Antes gostaria de dizer que não há como criticar o que não se conhece, o mínimo que se espera para dar uma opinião sobre algo é conhecer o “objeto” ao qual se quer “abordar”.
Podemos dizer que temos várias maneiras de identificar grupos e subgrupos dentro da umbanda, hoje se fala inclusive em escolas de umbanda, o que é uma realidade, como grupos que tem uma certa ideologia e linha de raciocínio sobre a umbanda.
Também podemos identificar dois grandes grupos dentro da Umbanda:
Um grupo que acredita no estudo umbandista e outro que não acredita no estudo.
Para muitos o estudo na forma de curso é novidade, já que hoje tivemos uma grande popularização do conhecimento umbandista em forma de curso.
Poucos sabem que há muitos anos já existem cursos voltados para a Umbanda e o precursor deste modelo é Pai Ronaldo Linares, que ao meu ver é um exemplo de Umbandista para todos nós, homem sério, integro, de moral ilibada, humilde, acessível, atencioso, estudioso e um dos que mais trabalhou em prol da Umbanda no Brasil e mais especificamente em nosso estado. Haja visto o Santuário Nacional da Umbanda (www.santuariodeumbanda.com.br) mantido por ele e por sua Federação FUGABC, também exemplos de trabalho pela Umbanda e para Umbanda.
Rubens Saraceni é filho de Pai Ronaldo e mantém o maior fluxo de Umbandistas em cursos regulares, seja de Desenvolvimento Mediúnico, Teologia e Sacerdócio ou Magia Divina. O numero de estudantes chama a atenção, mas se muitos o procuram é porque algo se encontra ou é passado através dele que agrade ou ajude de alguma forma as pessoas. Não é só isso, Rubens Saraceni preparou e prepara muitos e muitos (centenas) de ministrantes dos cursos acima citados, o que criou algo que eu chamo de popularização do conhecimento que antes era fechado e restrito para poucos, por vários motivos. Eu mesmo me preparei com o Rubens, assim como tantos outros, e com ele continuo me preparando já que temos a vida inteira para aprender, muitos dos meus alunos já ministram cursos também, a maioria dos que ministram cursos já tinham experiência anterior com a Umbanda e quando não até vem de famílias Umbandistas.
Posso dizer ainda que quando conheci o Rubens também estava procurando respostas enquanto umbandista praticante e na época já havia encontrado alguns “sacerdotes” que mais nos confundiam e confundem por pregar e escrever uma coisa e praticar outra e por tantas literaturas desencontradas. Também tive minhas decepções até encontrar este irmão, o Rubens, que nos esclareceu ainda em particular e na época em pequenos grupos. Foram os mentores dele, Pai Benedito de Aruanda, Pai Beira Mar e Pai Sete Espadas que o esclareceu que com o tempo este conhecimento que vinha sendo passado a um pequeno grupo deveria se expandir para beneficiar um numero maior de umbandistas. Assim foi colocado pelos guias que o assistem:
“esta é a vontade do astral”, em 1995, e ele não tinha nenhuma pretensão de ser ou se tornar um líder ou algo parecido dentro da Umbanda, posso falar tudo isso porque acompanhei todo o processo de perto, o tempo todo o Rubens foi guiado, passo a passo ele consultava o astral e o que posso dizer é que todos nós que estávamos mais perto deste irmão vibramos muito com esta oportunidade e nós todos, seus amigos também o incentivamos a ensinar, ensinar e ensinar... aquilo que tanto nos faz bem que é a Umbanda. Por isso tomo a liberdade de passar o texto abaixo, ainda faço uma observação que hoje também estudo com Pai Ronaldo Linares, por recomendação do próprio Rubens Saraceni, Pai Ronaldo aprendeu o que ensina com Pai Zélio de Moraes


“Cavem masmorras ao vicio, Levantem templos as virtudes”


Os Cursos de Umbanda são a única forma de popularizar o conhecimento.


Houve tempo em que nada se ensinava sobre a religião de Umbanda, muitos se justificavam dizendo que seus ensinamentos são um segredo (eró), o praticante (médium , “cavalo de umbanda”) permanecia aguardando o momento em que “O Segredo” poderia se abrir a ele. Ao questionar sobre os ensinamentos ou sobre algum fundamento era comum ouvir a frase: “Você ainda não está pronto ou ainda não é o momento de você saber sobre isso”.

O fato é que muitos foram preparados (ou “despreparados”) desta forma dentro da Umbanda, muitos ouviram estas frases a vida inteira e hoje apenas fazem repetir a mesma frase, acompanhada de um ar de mistério e olhar inquisidor, para os que estão sob a sua orientação (ou “desorientação”).
Conhecemos muitos médiuns que não sabem explicar a relação entre Santos Católicos e Orixás existente na Umbanda, seja ela de Sincretismo ou de Co-participação no culto a Deus, suas divindades e seus mensageiros. Outros fazem confusão entre o que é um Orixá como Oxalá e Deus, que pode ser chamado de Zambi, Tupã, Olorun ou Olodumarê. Confunde-se ainda os conceitos e dogmas católicos com os fundamentos de Umbanda. Muitos batem cabeça e não sabem porque estão fazendo isso, sacerdotes que não tem segurança ou não entendem mesmo o porque se realizar rituais de batizado, casamento e encomenda fúnebre. Confunde-se Umbanda, Candomblé e Espiritismo (Kardecismo). Encontram-se ainda perdidos sem saber como se classificam ou se devem se classificar como Umbanda Branca, Umbanda Mista, Umbanda Trançada, Umbanda Esotérica, Umbanda Iniciática, Umbanda Carismática, Umbanda de Raiz, Umbanda Omololô, Umbanda de Caboclo e Umbanda para todos os gostos.
O primeiro curso aberto para formação de Sacerdotes de Umbanda é o tradicional curso da Federação Umbandista do Grade ABC, ministrado por Pai Ronaldo Linares desde a década de 70 e que hoje está na 25ª Turma (25° Barco), nos conta pai Ronaldo que convivendo com Zélio de Moraes (Fundador da Umbanda) entendeu que esta era uma vontade dele também, preparar sacerdotes que possam representar a religião e ainda passar a eles todos um conhecimento uniforme e aberto. Este é um curso ministrado com uma aula mensal que costuma ser o primeiro sábado de cada mês.
Pai Jamil Rachid também mantém na União de Tendas de Umbanda e Candomblé os cursos de Batizado, Casamento e Funeral, aberto aos que venham a se interessar e ministrado também de final de semana, pois assim facilita aos que venham de longe para estudar e se preparar parta os rituais de Umbanda.
Muitos outros também ministram cursos de Umbanda baseados em seus conhecimentos como o irmão Waldir Persona da Frecab, a maioria das Federações mantém cursos para seus filiados.
Apesar da Umbanda ser uma religião aberta, muitos umbandistas sofreram influencias do ocultismo e esoterismo europeu, que zela pelo segredo, entraram assim na umbanda também em alguns seguimentos um estudo considerado fechado ou ainda o conceito de ocultar os ensinamentos. Muitos também ocultaram os conhecimentos por pressão da sociedade, pela repressão e preconceito que a Umbanda sofreu, muitos não apenas ocultaram sua identidade de umbandista como também toda e qualquer informação sobre ela.
Aos primeiros podemos dizer que segredo só é segredo quando apenas um o conhece, de outra forma é noticia, assim nos mostra os livros que foram publicados sobre umbanda ao longo dos tempos, inclusive de autores que beberam em fontes que não tinham interesse de publicá-las, mas logo aparece um espertinho, absorve “o segredo alheio” e publica, nem sempre citando a fonte de origem.
Ao segundo grupo precisamos lembrar que não há motivos para nos esconder ou esconder nossa religião, temos que assumir “O Orgulho de ser Umbandista”.
Os tradicionalistas acostumados com “O Segredo” ainda pensam que:
“São muitos os chamados e poucos os escolhidos”
Sendo assim quanto menos Umbandistas melhor, “sou um dos poucos”, quanto menos umbandistas esclarecidos melhor, “sou um dos raros a ter informação sobre a umbanda”...
Triste realidade, convivemos ainda hoje com um terceiro grupo que até ontem pregavam “o segredo”, hoje querem ensinar e não sabem para quem, mas de qualquer forma pregam que “todos são iguais, mas só nós temos a verdade”, criticam a tudo e a todos e se dizem universalistas.
Mas a grande maioria está sedenta de conhecimento, pois “o saber é luz e a ignorância é trevas”.
Por tudo isso devemos estudar Umbanda, estamos na era da informação, a nova geração não aceita mais respostas redundantes, a fuga ou o esconder-se atrás de frases, “caras e bocas”. Não sabemos o que é pior a soberbia ou a falsa modéstia, de qualquer forma a soberba atrai os soberbos e a falsa modéstia é algo que mais dia menos dia cai por terra.
“Estudar é preciso” e é urgente em nossa religião, tanto para popularizar o conhecimento quanto para termos Umbandistas melhor preparados para estes novos tempos, onde uma criança entra na internet e em alguns dias de pesquisa pode se mostrar mais informada que você ou eu em qualquer assunto, no entanto faltará a esta criança a experiência, a maturidade e ou O Bom Senso.
Portanto podemos e devemos preparar melhores médiuns, com cursos, sim senhor!
No entanto não temos como evitar que um médium que tenha estudado e até se dedicado faça alguma besteira, pois isto é do ser humano, mas ainda assim aquele que estuda tem menos chance de errar.
Outros ainda dizem que os cursos ou o conhecimento podem interferir durante os trabalhos mediúnicos, mas não pararam para pensar que quem se permite interferir com o conhecimento também se permitirá interferir com a ignorância, portanto o risco de interferir com novas informações é idêntico as interferências com velhas informações e distorcidas informações.
Nada justifica a ignorância com os fundamentos de sua religião, nada justifica o não estudar, nada justifica esta paralisia mental e até espiritual, pois espíritos evoluem e estudam ou alguém pensa que caboclo e preto velho nunca estudaram para fazerem o que fazem e receitarem o que receitam.

“_ Há, mas é o meu guia que tem que saber da coisas (de umbanda) eu não preciso saber de nada”

Esta é uma verdade parcial, pois mesmo que não se tenha nenhuma informação, mas uma boa incorporação os guias realizam um bom trabalho. Mesmo no mais “ignorante” um sábio pode se manifestar, desde que tenham afinidades de objetivo, que pode ser o objetivo de ajudar ao próximo. Neste caso temos a umbanda como um fenômeno que “eu não sei de nada”, mas para tê-la como religião precisamos estudar e muito.
Muitos se perguntam o que pensam os guias sobre tudo isso?
Em torno de 1995 mentores “de umbanda” e “da Umbanda” manifestaram ao médium Rubens Saraceni a necessidade de ir de encontro a estas necessidades, Rubens já vinha recebendo informações deles pela psicografia a muitos anos, juntando dezenas e dezenas de livros que vinham sendo publicados. Ele mesmo já tinha feito o curso de Sacerdócio na FUGABC com seu Pai Ronaldo Linares e agora recebia uma missão popularizar o conhecimento aberto e irrestrito a todos que quisessem estudar sobre a umbanda. Explicam os mentores que Umbanda não tem nada a esconder, precisamos multiplicar os ensinamentos e o conhecimento, nada seria segredo tudo seria revelado, explicado e fundamentado.
O que aconteceu é que surgiu então o curso de Teologia de Umbanda Sagrada o primeiro curso aberto desta forma e com esta proposta.
12 anos depois é um fato o quanto este curso vem ajudando aos Umbandistas.
Também foi por iniciativa do astral que o Rubens abriu o curso de Magia do Fogo, seguido de outras Magias (hoje já foram abertas 14 Magias), Sacerdócio Umbandista e Desenvolvimento Mediúnico.
Este é o nosso mundo, esta é a nossa realidade, quando queremos conhecer e nos preparar para algo, nos dedicamos, estudamos, lemos bons livros e procuramos cursos que nos instruam. Para nos instruir procuramos a quem melhor possa fazê-lo, algumas pessoas dedicam boa parte da suas vidas a ensinar o que sabem, a nós resta ir de encontro a estas pessoas.
Já diz um adágio popular que: “Quando o discípulo está pronto o mestre aparece” também podemos dizer que “Quando o Mestre está pronto muitos discípulos aparecem” como ensiná-los sem cair no risco de escolher uns poucos e dispensar ou outros? Afinal quem são os escolhidos? Eu digo: “Todos são chamados e escolhidos são os que se dedicam”. Pois os cursos estão abertos a todos que se dedicam, venham todos estudar, estudem de tudo que puderem, desde Doutrina Umbandista, Manipulação de Ervas, Magia, Teologia, Sacerdócio até o que conseguirem dentro e fora da Umbanda, usemos nosso bom senso, a ética e um bom filtro.
Que cada um de nós avalie o que é bom, mas que avalie estudando, pois como avaliar o que não se conhece?

Muitos de nós nos perguntamos o que fazer pela umbanda e para a umbanda além de nossos trabalhos no terreiro, o que fazer pela umbanda enquanto religião?

Eu digo que primeiro devemos fazer por nós, enquanto umbandistas, devemos estudar e nos esclarecer para sermos formadores de opinião sobre nossa religião. Depois devemos sim nos esforçar em esclarecer o que é Umbanda, multiplicar as informações sobre Umbanda.
Portanto Estudar Umbanda é um começo, um meio e um destino.
Cursos de Umbanda são essenciais, pois o estudo dentro do terreiro é fundamental para a evolução daquela casa, mas os estudos fora do terreiro são fundamentais a evolução e futuro da religião. Estudo aberto, que fale de fundamentos de forma simples e que explique o trabalho que já fazemos, não precisamos mudar nosso trabalho mediúnico espiritual, apenas entender melhor o que é a Religião de Umbanda, entender melhor o que estamos fazendo aqui, qual o nosso papel.
PS.: A grande reclamação dos umbandistas é que não tinha estudo, esclarecimento e nem abertura de diálogo sobre suas práticas e fundamentos.
Estudo nunca é demais...
“Estudem... Estudem... Estudem... UMBANDA!!!”
Alexandre Cumino

sábado, 2 de março de 2013

2º Aula do Curso de Teologia de Umbanda

Hoje tivemos a segunda aula do curso de Teologia de Umbanda ministrado pelo Instituto Cultural Umbanda para Todos.
Segue algumas fotos da aula ministrada pelo Sacerdote Pedro Correa.