domingo, 24 de fevereiro de 2013

Conduta Umbandista

Por Marina B. Nagel Cumino 

Ao entrar num terreiro de Umbanda, é esperado do consulente respeito pelo solo que pisa e pelas forças que regem e sustentam aquele trabalho. Um consulente não deve, jamais, pagar pelo seu atendimento, pois Umbanda é, em sua primeira definição, a manifestação do espírito para a prática da caridade. O consulente também não deve esperar milagres, mas saber que, além de receber um descarrego, ou um passe de cura, o que ele receberá serão palavras de consolo, força e crescimento; palavras para ajudá-lo a viver com mais clareza e felicidade. Já do médium, são esperadas outras coisas. A pessoa que se dispõe a trabalhar na Umbanda e ser um canal para os guias e Orixás deve ter responsabilidade e cuidado consigo mesma, em primeiro lugar. Cuidado com o seu corpo, sua mente, suas emoções e sua energia. O médium precisa respeitar e confiar em seu pai ou mãe espiritual, assim como naqueles que regem e guardam a casa que frequenta. Respeitar e confiar significa bater cabeça, saber ouvir, silenciar, não fazer fofocas ou intrigas, ajudar financeiramente e fisicamente sua casa, colaborar com a limpeza e a manutenção do espaço, além de seguir as regras específicas determinadas pelo dirigente, como respeitar os horários, não faltar às sessões, seguir a ritualística, etc. Respeitar a casa em que trabalha também é não fazer cenas ou teatros ao incorporar, tomar seu banho de ervas e manter suas firmezas acesas. Não questionar a palavra ou a autoridade do dirigente também é imprescindível, cada um sabe o que faz e porque faz. Se você não está satisfeito, busque outra casa. Mas entenda que as pessoas fazem o melhor que podem e que acham certo, de acordo com a sua cultura e educação mediúnica. Para os atendimentos, é importante deixar seus preconceitos e valores do lado de fora do terreiro. Quem sabe o que está certo ou errado, ou o quê precisa ser dito é o guia e não você. Conhecer os limites da Lei (terrena e espiritua), ou a filosofia que rege sua casa é necessário, mas o trabalho existe para ajudar e alertar, não para reprimir ou adivinhar. Da conduta umbandista, também faz parte o ato de oferendar. Faça suas oferendas, seja pra agradecer, pra pedir, ou pra fortalecer. Entender a força e o objetivo das oferendas é respeito pelo ritual e pelos fundamentos da Umbanda, uma religião mágica, que tem nos elementos materiais um potencial de força ilimitado para os encarnados e desencarnados. Mais? Viva com amor, liberdade e responsabilidade. Na Umbanda, nada é proibido, como o Alexandre sempre diz. Você pode tudo, desde que saiba que cada ato tem uma consequência e que você irá responder por todo o mal ou o bem que fizer. Mas não tenha medo, ou compare minhas palavras com o pecado católico. O bem e o mal em nosso plano são relativos. Somente a ética pode nos dar um limite, não os valores culturais e temporais. Tem amor de verdade? Você está fazendo o seu melhor? Ótimo, então está tudo certo. Uma boa fórmula: respeito, confiança, ética e amor.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

QUARESMA

Por Guilherme Correa 

 A quaresma é e sempre foi uma pratica realizada pela igreja católica, constituída com um resguardo de 40 dias que antecedem a sexta-feira santa e a páscoa, sempre começando a partir da quarta-feira de cinzas, seus altares e capelas eram cobertos com panos roxos, todas as festas eram suspensas, sendo assim os terreiro que não poderiam funcionar mas funcionavam escondidos, com medo de perseguições e manifestações contrárias também não funcionavam. Mas considerando que nossos trabalhos estão parados, e os guias de luz parados, os espíritos trevosos aproveitam para agir achando que estão desprevenidos fazendo seu mal agir. Mas a tradição de se fechar os terreiros temendo questionamento da sociedade não pode ser levada em consideração nos tempos de hoje pois, com a liberdade religiosa estamos cada vez mais querendo trabalhar e divulgar nossa querida umbanda, assim não devemos parar com nossas atividades pois é nessa época que a quimbanda maligna e os magos negros procuram trabalhar mais forte, sendo assim nossos templos devem estar preparados, para auxiliar junto com as entidade de luz, denunciar qualquer trabalho negativo que tenha sido feito e que possa vir a atrapalhar nossos filhos de fé, nos tempos de hoje deixar de trabalhar com nossos caboclos, preto-velhos, boiadeiros, principalmente nessa época, é desconhecer que os inimigos agem nas escuras, e com nossas guardas baixadas, Temos que esclarecer que a Quaresma não é afro, e sim hebraico- europeia, e que não precisamos nos esconder mais nada e ninguém, pois somos protegidos pela constituição que nos dá a liberdade de crença, não somos católicos, e sim Umbandistas, uma religião totalmente brasileira...

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Curso de Ervas

Aula de Teologia de Umbanda e Curso Básico de Apometria

Irmãos Segue abaixo algumas fotos que foram tiradas na 1º Aula de Teologia de Umbanda e Curso Básico de Apometria, ministrado no Centro de Estudos Espíritas Nosso Lar, pelo Instituto Cultural Umbanda para Todos.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

TOCADORES DE ATABAQUE

Um Ogâ seria como um Dirigente da casa na maioria das vezes seu conhecimento é quase igual ao mesmo, para ser um Ogâ não basta saber tocar e sim saber o fundamento da casa, saber o canto na hora certa, ter amor no que faz, que é de grande importância em um terreiro. Existem também outros tipos de componentes que se usa junto com os atabaques, por exemplo, o agogô, chocalho, triângulo, pandeiro, etc. Existe também o Abatá, que seria um tambor, com os dois lados com couro, que se usa muito no Rio Grande do Sul, e na nação Tambor de Mina. Runtó (Geralmente um Cargo Masculino dos Candomblés Gegê e Mina). Ogâ antes de tudo é ser responsável e sério dentro do ritual, sem brincadeiras atrás do atabaque, cumprindo suas obrigações como Ogâ da casa, seguindo os fundamentos da casa com extrema seriedade e atenção, procurando sempre aprender mais e aperfeiçoar os toques e os pontos, sabendo a hora certa de usar. Além disso, os Ogâs devem estar sempre de roupas brancas, e com suas guias. O Ogâ deve estar atento ao chefe de gira antes de sua incorporação depois dela deve estar atento a tudo e a todos, pois ele é o único que fica consciente o ritual inteiro, o Ogâ que esta no Rum puxa os pontos os demais devem acompanhar para que a energia da gira não seja quebrada. Após o chefe de gira incorporar os Ogâs devem segurar a gira pra que sua vibração não caia. Alabê é o chefe dos demais Ogans do terreiro é o Ogâ que não tem incorporação devendo se dedicar somente em função dos atabaques quando assentado fica no mesmo grau de um médium feito. Quando um terreiro não possui um Alabê, é dado a o Ogâ com mais tempo de Atabaque e mais experiente o cargo de Ogâ de Rum sendo assim ele assume os atabaques.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Quaresma

Por Pai Ronaldo Linares Quaresma é uma pratica cátolica de resguardo, dos quarenta dias que antecedem a sexta-feira santa e páscoa. A princípio a igreja se mantinha de luto por quarenta dias, começando na Quarta-Feira de Cinzas. Os altares e as capelas menores eram cobertos com panos roxos (Nana?). Toda atividade artística alegre cessava e, os Terreiros que funcionavam escondidos, temendo represálias por serem descobertos, cessavam suas atividades. Apesar disso e, considerando que, as atividades com os chamados Guias de Luz e com os Orixás estão paradas, valem-se disso os que trabalham nas sombras, os espíritos dos malignos, que aproveitam-se de estarem desprevenidos os homens bons para promoverem o mau. A tradição de se fechar os Templos de Umbanda quando não havia liberdade de crença, não tem razão de ser no mundo atual. Muito ao contrário, é nessa época que NÃO DEVEMOS PARAR, é nessa época em que a quimbanda maligna trabalha à vontade, que o Templo deve estar preparado para que, com o auxílio das Entidades de Luz, denunciar qualquer trabalho negativo que tenha sido feito para atrapalhar seus Filhos de Fé ou freqüentadores. Atualmente, interromper os trabalhos do Templo na Quaresma é descabido, é ingenuidade, é desconhecer que os inimigos trabalham nas trevas e que, se não temos o Preto-Velho, o Caboclo ou qualquer entidade que possam nos avisar do mau feito, estaremos desprotegidos, descobertos, ou seja, nas mãos dos inimigos. É preciso URGENTEMENTE esclarecer que a Quaresma não é Afro, é hebraico-européia, e que já não é preciso se esconder de ninguém, pois nossa Constituição nos assegura o direito à liberdade de crença e os padres já não podem mais nos queimar nas fogueiras da inquisição. Por isso, vamos abrir nossos Templos de Umbanda na Quaresma e cuidar com amor dos nossos Filhos de Fé.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

ATABAQUES OU ILUS

São três os atabaques em um terreiro, Rum, Rumpi e Lê,sendo o Rum o atabaque maior com som mais grave, é o atabaque responsável em puxar o toque do ponto que está sendo cantado, no Rum ficaria os Alabê, Ogâ, ou Ogâ de Sala, como é conhecido por todos, seria o Ogâ responsável pelos toques. O Rumpi seria o segundo atabaque maior, tendo como importância responder ao atabaque Rum, e o Lê seria o terceiro atabaque onde fica o Ogâ que está iniciando ou aprendiz que acompanha o Rumpi. O Rum também é responsável para dobrar ou repicar o toque para que não fique um toque repetitivo. Os três atabaques que fazem soar o toque durante o ritual também são responsáveis pela convocação dos Orixás. Além dos atabaques, algumas casas usam também o agogô e o xequerê. Os Atabaques são instrumentos de grande importância dentro da casa. É geralmente feito de madeira de lei como o jacarandá, cedro ou mogno cortado em ripas largas e presas umas às outras com arcos de ferro de diferentes diâmetros que, de baixo para cima dão ao instrumento uma forma cônicocilíndrica, na parte superior, a mais larga, são colocadas "travas" que prendem um pedaço de couro de boi bem curtido e muito bem esticado por um sistema de cravelhos para os Nagôs e os Gegês, e por cunhas de madeira para os tambores Ngomas, nos Congos e Angolas. O couro também merece cuidados, se passa dendê ou azeite e deixa se no sol para que o couro fique mais esticado, e possa produzir um som melhor no atabaque. Tais instrumentos possuem um papel essencial nas cerimônias. Eles servem para manter o ambiente sob uma vibração homogênea e fazer com que todos os médiuns permaneçam em vibração. Nos dias de festa, os atabaques podem ser envolvidos com tiras de pano, nas cores do Orixá evocado. Durante a cerimônia, eles saúdam com um ritmo especial, a chegada dos membros mais importantes da Umbanda e estes vem se curvar e tocar respeitosamente o chão, durante uma cerimônia, em frente aos atabaques, antes mesmo de saudar o Pai ou a Mãe de Santo do terreiro.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Web Rádio Cabocla

Irmãos de Fé O Instituto Cultural Umbanda Para Todos está com mais uma novidade. Estamos lançando a WEB RÁDIO Cabocla. Quer conhecer acesse o nosso Blog e aguarda as futuras novidades.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

A HISTÓRIA DOS TAMBORES


Os tambores começaram a aparecer pelas escavações arqueológicas do período neolítico. Um tambor encontrado na escavação na Moravia foi datado de 6.000 anos antes de Cristo. Tambores têm sido encontrados na antiga Suméria com a idade de 3.000 a.C. Na Mesopotâmia foram encontrados pequenos tambores datados de 3.000 a.C. Tambores com peles esticadas foram descobertos dentre os artefatos egípcios, a 4.000 a.C. Os primeiros tambores provavelmente consistiam em um pedaço de tronco de árvore oco. Estes troncos eram cobertos nas bordas com peles de alguns répteis, e eram percutidos com as mãos, começou-se a usar peles mais resistentes e apareceram as primeiras baquetas. O tambor com duas peles veio mais tarde, assim como a variedade de tamanho.
O Atabaque é de origem árabe e foi introduzido na África por mercadores que entravam no continente através dos países do norte, como o Egito.

Programa Visão Espírita - 02.02.2013

Irmãos

Abaixo algumas fotos do programa Visão Espírita na Integração FM do nosso irmão e amigo Lelau, que por força de outros compromissos não esteve presente junto a nós.
Na equipe Amador Marcondes, Pedro Correa, Allan, Guilherme, Pedro Jr e Julio Isao