quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

TOCADORES DE ATABAQUE

Um Ogâ seria como um Dirigente da casa na maioria das vezes seu conhecimento é quase igual ao mesmo, para ser um Ogâ não basta saber tocar e sim saber o fundamento da casa, saber o canto na hora certa, ter amor no que faz, que é de grande importância em um terreiro. Existem também outros tipos de componentes que se usa junto com os atabaques, por exemplo, o agogô, chocalho, triângulo, pandeiro, etc. Existe também o Abatá, que seria um tambor, com os dois lados com couro, que se usa muito no Rio Grande do Sul, e na nação Tambor de Mina. Runtó (Geralmente um Cargo Masculino dos Candomblés Gegê e Mina). Ogâ antes de tudo é ser responsável e sério dentro do ritual, sem brincadeiras atrás do atabaque, cumprindo suas obrigações como Ogâ da casa, seguindo os fundamentos da casa com extrema seriedade e atenção, procurando sempre aprender mais e aperfeiçoar os toques e os pontos, sabendo a hora certa de usar. Além disso, os Ogâs devem estar sempre de roupas brancas, e com suas guias. O Ogâ deve estar atento ao chefe de gira antes de sua incorporação depois dela deve estar atento a tudo e a todos, pois ele é o único que fica consciente o ritual inteiro, o Ogâ que esta no Rum puxa os pontos os demais devem acompanhar para que a energia da gira não seja quebrada. Após o chefe de gira incorporar os Ogâs devem segurar a gira pra que sua vibração não caia. Alabê é o chefe dos demais Ogans do terreiro é o Ogâ que não tem incorporação devendo se dedicar somente em função dos atabaques quando assentado fica no mesmo grau de um médium feito. Quando um terreiro não possui um Alabê, é dado a o Ogâ com mais tempo de Atabaque e mais experiente o cargo de Ogâ de Rum sendo assim ele assume os atabaques.

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